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Pavlova de figos e creme de amêndoa

09/10/2018

Escrito por | Written by Bruno



Mais um mês, mais um Sweet World Challenge. Desta vez, foi a Lia do Lemon & Vanilla a lançar o mote. A sobremesa escolhida foi uma pavlova de figos, que me despertou imediatamente o interesse. Não sou especialista em pavlovas - a única que fiz até hoje foi a pavlova enrolada que tenho aqui no blog, mas essa é tão boa que a faço com alguma regularidade -, mas quis mesmo aproveitar esta oportunidade, até por ser uma boa desculpa para comer figos. Esta é uma boa altura para eles, e conseguem-se encontrar alguns bastante razoáveis aqui por Londres.

Sendo assim, pus-me a pensar em sabores e a pesquisar receitas. Já estava mais ou menos convencido do que queria fazer quando, por acaso, reparei que havia precisamente uma receita de pavlova de figos no Sweet, o livro de Yotam Ottolenghi e Helen Goh de que já aqui falei por diversas vezes (provavelmente o meu livro de culinária preferido do ano passado). Esta receita prometia bastante em termos de sabor - a pavlova era preparada com uma mistura de açúcar normal e açúcar mascavado, que dava um sabor mais intenso ao merengue; seguia-se uma cobertura fina de chocolate negro; um creme de amêndoa à base de pralin (amêndoas e caramelo triturados em pó fino) - e, sobre tudo isto, os figos, cobertos por mel e pistácios. Como resistir a tudo isto? Assim que passei os olhos pela receita, soube que não valia a pena procurar mais. Estava encontrada a minha base.

A receita que aqui trago não é exactamente igual. Ottolenghi e Goh preparam o merengue batendo os ingredientes sobre banho-maria, eu usei a técnica mais simples de bater simplesmente as claras com o açúcar, acrescentando este a pouco e pouco. Mas, no essencial, é a mesma receita - e posso garantir que o resultado é tão bom quanto parecia no início. Em cada fatia sentem-se as diversas camadas e cada um dos sabores. É uma sobremesa impressionante, fresca e irresistível!

Victoria Sponge de morangos e chocolate branco

19/06/2018

Escrito por | Written by Bruno



Já há alguns meses que vou seguindo com curiosidade o "Sweet World" - o desafio mensal que a Susana do Basta Cheio e a Lia do Lemon & Vanilla lançaram há mais de dois anos. A ideia é simples - todos os meses, a Susana e a Lia indicam a receita para esse mês, que é sempre um doce que faça parte da tradição de um dado país. Quem quiser participar, pega na receita e segue-a, adapta-a, recria-a, como desejar, desde que mantenha a base tradicional do doce (com maior ou menor criatividade). No final, a Susana e a Lia partilham um post com links para toda a gente que participou. Não há prémios e toda a gente é vencedora - a ideia é a partilha e o prazer de participar e descobrir novas receitas.

Até agora, nunca tinha participado, mas desta vez achei que era inevitável - a receita deste mês é o Victoria Sponge Cake e não há nada mais tradicionalmente britânico. Não é um bolo que me interesse particularmente (não gosto muito de "bolos de chá" que são muitas vezes demasiado secos para mim), mas quando encontrei a versão que o Yotam Ottolenghi e a Helen Goh incluiram no seu "Sweet" achei que era suficientemente interessante para ficar curioso.

Esta versão não é feita com a tradicional massa de Victoria Sponge, mas sim com uma genoise. A diferença principal é que a genoise não leva fermento - cresce devido ao ar que é misturado com os ovos ao batê-los, primeiro sobre calor, e depois com a batedeira. O resultado é uma massa leve e muito saborosa, ideal para este tipo de bolo. O recheio ajuda - os morangos e o chocolate branco humedecem a massa, que absorve o seu sabor e se torna ainda melhor. O resultado é um victoria sponge que, embora não o seja, não deixa de o ser. Um bolo ideal para comer à fatia, idealmente com uma boa chávena de chá ao lado!