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Bakewell tart

30/05/2019

Escrito por | Written by Bruno



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Quando vim para Londres e comecei a explorar alguns dos doces e sobremesas tradicionais, rapidamente a Bakewell Tart me chamou a atenção. É uma tarte relativamente simples, com todo o sabor a vir de apenas dois ingredientes - a amêndoa e o doce de framboesas. Neste caso, como em tantos outros, a simplicidade é bem-vinda, pelo menos para mim - adoro o sabor da Bakewell Tart! Embora haja variantes cobertas com um glacé e enfeitadas com uma cereja, prefiro-a mesmo assim - só com amêndoa laminada por cima, sem mais nada.

Depois de algumas pesquisas de receitas, acabei por seguir a receita da Felicity Cloake, ela própria tendo feito uma análise de várias receitas até chegar a esta versão. Vale a pena ler as notas dela sobre a história da Bakewell Tart e sobre os diversos ingredientes - bem como todas as outras que publica semanalmente no Guardian!

Fogaças de Alcochete | Alcochete fogaças (cinnamon and lemon cakes)

21/03/2019

Escrito por | Written by Bruno



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Descobri as fogaças de Alcochete há alguns anos, quando uns amigos me ofereceram um saco delas de presente. Para quem não as conhece, são uns bolos típicos da vila de Alcochete, simples nos ingredientes, a saber a limão e canela, e com a particularidade de serem encruadas por dentro, o que faz contraste com a parte de fora, dura e estaladiça.

Na altura, gostei tanto delas que não descansei enquanto não aprendi a fazê-las. Pesquisei receitas, cruzei tempos e proporções, e descobri que não era difícil - a proporção base é de 1 parte de farinha para 0,7 de açúcar e 0,25 de manteiga. Mais a canela e o limão, uma gema de ovo para pincelar, e está praticamente feito.

Em 2011 publiquei a minha receita no Cozinha com Tomates, desta vez foi só revê-la e afiná-la, experimentando um pouco com o tempo e a temperatura de forno, que estavam misteriosamente ausentes na versão de 2011… O resultado final foi perfeito - a canela e o limão no ponto, a cozedura perfeita.

Alcochete pode estar a mais de 2000 km de distância de Londres, mas assim sempre ficou um pouco mais perto!

Macarons de lima e manjericão | Lime and basil macarons

12/02/2019

Escrito por | Written by Bruno



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Esta receita não é muito diferente da outra de macarons que já publiquei - a diferença está fundamentalmente no recheio. Mas é assim com todos os macarons - as "bolachas" em si fazem-se sempre da mesma maneira, o que muda é o que está no meio.

Este creme funciona muito bem. É fresco e saboroso, com a lima e o manjericão a combinar muito bem. Para além disso, são bonitos, com o verde vivo a saltar à vista e a fazer apetecer pegar num - ou em vários.

Esta receita dá para cerca de 70 macarons completos (ou seja, perto de 140 "bolachas"). Se não se quiserem aventurar numa quantidade tão grande, reduzam as quantidades proporcionalmente - se bem que, por experiência própria, não se deviam preocupar: 70 macarons desaparecem num instante, entre "consumo próprio" e ofertas a família e amigos…

Tal como na outra receita que publiquei, esta é adaptada da receita do livro "Macarons", de Pierre Hermé, mas com o método do livro "How Baking Works", de James Morton.

Muffins de Natal

20/12/2018

Escrito por | Written by Bruno



A Aquila, revista de “grandes ideias para miúdos inquisitivos”, é uma revista inglesa para crianças, cheia de artigos interessantes, experiências, jogos e textos diversos, sempre subordinados a um tema (a ciência da luz, teoria dos jogos, pop art, utopias, as ideias de Stephen Hawking…) e feita de forma interessante e inteligente para despertar o interesse dos miúdos por saber mais, de forma divertida.

Somos assinantes, e os rapazes cá de casa (principalmente o mais velho) gostam sempre de folhear a revista e explorar cada um dos números. A edição deste mês tinha por tema “Charles Dickens” e estava cheia de informação sobre Dickens e sobre a época vitoriana em geral. Lá pelo meio, havia uma receita para uns muffins de Natal, inspirada nos Plum Duffs vitorianos. Assim que o rapaz a viu, disse que queria experimentar - e assim fizemos. É uma receita ideal para trazer os mais pequenos para a cozinha, só com alguma ajuda dos adultos (para cortar as ameixas, para derreter a manteiga ao lume…); eles adoram poder fazer os seus próprios bolos - e comê-los no final!

Duas notas sobre ingredientes - o mincemeat é tipicamente inglês e usado em vários dos doces tradicionais natalícios (principalmente as omnipresentes mince pies). É uma mistura, entre outros, de frutas secas, especiarias e gordura animal, de sabor doce e frutado. Encontra-se em Portugal em lojas especializadas em produtos de importação, como a Glood. Se quiserem aventurar-se a fazer a vossa própria versão, aqui ficam duas receitas do David Lebovitz - uma mais tradicional e outra mais rápida e sem qualquer produto animal. O outro ingrediente tipicamente inglês é o mixed spice, também largamente utilizado em doces natalícios - não é mais que uma mistura de canela, noz-moscada e pimenta-da-Jamaica (por vezes também com cravinho), e pode ser facilmente substituída por umas pitadas dessas especiarias.

E pronto - amanhã entramos de férias. Boas Festas a todos!

Bolo de alperce e amêndoa com cardamomo e água-de-rosas

09/11/2018

Escrito por | Written by Bruno


É sexta-feira, o fim-de-semana está à porta e o Outono já se sente em força (em Londres estarão 13º este fim-de-semana, com alguma chuva - um pouco mais em Lisboa, mas não muito). Altura ideal para dias caseiros, a preguiçar, a ouvir música, a ler um livro. Para pôr água para o chá a aquecer e cortar uma fatia de bolo caseiro. Tal como este.

A receita é da Nigella Lawson (que ainda não tinha “passado” por este blog - tenho de me dedicar mais a explorar os livros que temos em casa), do livro “Simply Nigella” e não custa nada a fazer. É quase só juntar os ingredientes, triturar tudo e levar ao forno. Quase, mas não exactamente, porque o sabor está nos detalhes - nos alperces fervidos com cardamomo, na água-de-rosas, no doce de alperce. Tudo combinado para um bolo simples e óptimo para estes dias. Bem me apetecia uma fatia agora…

Só um detalhe - a Nigella usa pistácios triturados para decorar o bolo, que fica mais bonito. Eu usei amêndoa laminada só porque não tinha pistácios - mas sintam-se à vontade para decorarem como melhor entenderem!

Macarons de limão

06/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



Há uns anos, esta foi provavelmente a receita que mais trabalho me deu. Naquela altura, parecia que toda a gente sabia fazer macarons - era a receita mais popular por esses blogs fora, e quase sempre com resultados impressionantes. Eu gostava muito da aparente simplicidade desta especialidade francesa e da variedade quase inesgotável de recheios diferentes que se podiam usar. Por isso mesmo, resolvi tentar aprender a receita - e não desistir enquanto não conseguisse.

Foram para aí umas oito ou nove tentativas. Em algumas delas, os “macarons” foram directamente para o lixo, porque não estavam de todo capazes. Em alguns casos por causa do método em si (ingredientes pouco misturados, ou misturados demais), noutros por causa da temperatura do forno, noutros ainda por causas misteriosas que não consegui perceber. Mas fui insistindo e experimentando receitas diferentes.

Foi só quando encontrei o livro “Macarons”, do chefe de pastelaria francês Pierre Hermé, que finalmente cheguei lá. Segui a receita à risca, com todas as temperaturas controladas e todos os passos interiorizados antes de começar. E dessa vez, no início de 2012, saiu bem. Na altura publiquei a receita no Cozinha Com Tomates (há mais duas variações de sabores nesse blog, se as quiserem procurar) e desde então que tenho sempre feito os macarons da mesma forma, seguindo a receita à risca - e sempre com bons resultados.

Desta vez, contudo, arrisquei o impensável - usar uma receita diferente. Comprei recentemente o livro “How Baking Works”, de James Morton, que recomendo a toda a gente. Morton ensina os básicos de uma série de diferentes receitas e tipos de massa, explicando o porquê de cada um dos passos e qual o impacto no resultado final. A partir da receita básica, indica depois variantes e dá sugestões para formas de a adaptarmos segundo a nossa criatividade. Acreditem - aprende-se bastante com este livro, e os resultados são muito bons. Por isso mesmo, quis experimentar a receita de macarons de Morton, que usa uma técnica diferente (e mais simples) da de Pierre Hermé. Acabei por usar as mesmas quantidades de Hermé, mas seguindo o método de Morton - e o resultado não podia ser melhor. Todos os macarons sairam perfeitos e bonitos - e fizeram sucesso.

Algumas notas caso se queiram aventurar pela primeira vez: a receita parece extremamente simples (descontando os corantes, os macarons propriamente ditos só levam 4 ingredientes, os restantes são para o recheio), mas o equilíbrio entre esses ingredientes é relativamente frágil. Algum passo mal executado pode estragar o resultado final. Leiam a receita primeiro, habituem-se a ela, se algo não estiver claro perguntem - ou usem o YouTube, que é óptimo para perceber coisas como qual a consistência exacta da massa. E não desesperem - assim que conseguirem acertar com a receita (e, se tiverem sorte, pode ser logo à primeira vez), provavelmente nunca mais vos correrá mal.

Clafoutis de cereja

14/08/2018

Escrito por | Written by Bruno



Tinha cerejas em casa e não sabia o que lhes havia de fazer - ou melhor, sabia que podia simplesmente comê-las, e eram óptimas, mas cada vez que olhava para a caixa dava-me vontade de cozinhar qualquer coisa com elas. Andei a namorar uma tarte de cereja, à americana, como as que faziam as delícias do agente Cooper no Twin Peaks (e um destes dias ainda hei-de voltar a essa ideia), mas acabou por haver uma espécie de alinhamento dos astros - ou dos blogs… - que me fez decidir por uma receita diferente. É que, por coincidência, o desafio que a Susana e a Lia lançaram para o Sweet World Challenge deste mês foi precisamente um clafoutis de cerejas. Era o sinal que eu precisava para dar destino às minhas.

O clafoutis é uma receita típica francesa, feita sempre com cerejas (ou melhor, pode ser feita com outras frutas, mas então passa a chamar-se flaugnarde, que os franceses não brincam em serviço nestas coisas). A massa tem mais consistência de pudim do que de bolo, pelo menos na variante tradicional, e não é complicada de fazer. Ao comparar receitas encontrei este artigo da Felicity Cloake, que também analisou várias variantes em busca da receita ideal. A minha não difere muito da dela, mas tem algumas diferenças. Uma das principais é a questão dos caroços - tradicionalmente, as cerejas num clafoutis não são descaroçadas. Eu preferi tirar-lhes o caroço (acho mais agradável não ter de estar a trincar e cuspir caroços à sobremesa), mas o caroço é parte importante do sabor - os caroços das cerejas (tal como os pêssegos, os alperces, as ameixas…) dão um sabor amendoado, muito graças ao cianeto que contêm (felizmente não em quantidades suficientes para transformar uma receita num livro de Agatha Christie). Para aproveitar esse sabor, deixei os caroços em infusão no leite, mas podem optar por não o fazer. A propósito do sabor a amêndoa, a essência de amêndoa que usei é opcional, até porque pode não ser fácil de encontrar. No entanto, se tiverem oportunidade, podem acrescentá-la para ajudar a realçar o sabor.

A ginja foi outra alteração. Obviamente que tem de ser de Alcobaça, porque na verdade não há outra :-) (desculpem, malta de Óbidos!). E o melhor é que ficam com uma boa desculpa (como se fosse necessário) para depois acompanharem o clafoutis com um cálice de ginja - combina que é uma maravilha!…

Bolo de alperce, amêndoa e canela

01/08/2018

Escrito por | Written by Bruno



Todos os dias são bons para fazer um bolo, principalmente se tiverem fruta à mão e não souberem o que lhe fazer. Este bolo leva alperces, mas facilmente os podem substituir por pêssegos ou ameixas. Todos combinam bem com as amêndoas e a canela - e uma fatia ainda morna, com uma colherada de iogurte natural fresco ao lado, é a escolha ideal para um lanche de fim-de-semana.

A receita é adaptada do livro Sweet, de Yotam Ottolenghi e Helen Goh, que já visitámos várias vezes neste blog (e que voltaremos sem dúvida a visitar). É simples de fazer, não demora muito e fica bonito e muito saboroso - não é preciso mais nada, pois não?...

Victoria Sponge de morangos e chocolate branco

19/06/2018

Escrito por | Written by Bruno



Já há alguns meses que vou seguindo com curiosidade o "Sweet World" - o desafio mensal que a Susana do Basta Cheio e a Lia do Lemon & Vanilla lançaram há mais de dois anos. A ideia é simples - todos os meses, a Susana e a Lia indicam a receita para esse mês, que é sempre um doce que faça parte da tradição de um dado país. Quem quiser participar, pega na receita e segue-a, adapta-a, recria-a, como desejar, desde que mantenha a base tradicional do doce (com maior ou menor criatividade). No final, a Susana e a Lia partilham um post com links para toda a gente que participou. Não há prémios e toda a gente é vencedora - a ideia é a partilha e o prazer de participar e descobrir novas receitas.

Até agora, nunca tinha participado, mas desta vez achei que era inevitável - a receita deste mês é o Victoria Sponge Cake e não há nada mais tradicionalmente britânico. Não é um bolo que me interesse particularmente (não gosto muito de "bolos de chá" que são muitas vezes demasiado secos para mim), mas quando encontrei a versão que o Yotam Ottolenghi e a Helen Goh incluiram no seu "Sweet" achei que era suficientemente interessante para ficar curioso.

Esta versão não é feita com a tradicional massa de Victoria Sponge, mas sim com uma genoise. A diferença principal é que a genoise não leva fermento - cresce devido ao ar que é misturado com os ovos ao batê-los, primeiro sobre calor, e depois com a batedeira. O resultado é uma massa leve e muito saborosa, ideal para este tipo de bolo. O recheio ajuda - os morangos e o chocolate branco humedecem a massa, que absorve o seu sabor e se torna ainda melhor. O resultado é um victoria sponge que, embora não o seja, não deixa de o ser. Um bolo ideal para comer à fatia, idealmente com uma boa chávena de chá ao lado!


Bolo de laranja sanguínea com calda de laranja e romã

02/04/2018

Escrito por | Written by Bruno



Nunca tinha experimentado uma laranja sanguínea (blood orange)antes de vir para Londres - são quase impossíveis de encontrar em Portugal, o que é uma pena, porque são óptimas. Doces e sumarentas, e com o sumo de tom avermelhado que lhes dá o nome. As melhores aparecem só no início do ano, e vale a pena comprar sempre que as encontramos, porque depois passa-se um ano inteiro a sentir-lhes a falta.

Já tinha feito este bolo há um ano ou dois e tinha feito sucesso. Agora que as laranjas voltaram, foi a altura ideal para procurar de novo a receita (publicada na revista Good Food, da BBC) e meter de novo mãos à obra. E agora acho que devia tentar ir comprar mais um saco de laranjas, enquanto ainda consigo encontrá-las...

Só mais umas notas sobre os ingredientes - se não encontrarem laranjas sanguíneas, podem usar laranjas normais à vontade, embora eu prefira o sabor das primeiras. A água de flor de laranjeira é opcional - ajuda a intensificar o sabor da laranja (e tem de ser usada em pequenas quantidades), mas não é essencial. Aliás, se tiverem um licor de laranja à mão, é capaz de não ser má ideia usá-lo em substituição - ficarão com um bolo mais "adulto", o que não é necessariamente mau!...

Bolo de ameixa merengado | Plum and meringue cake

02/03/2018

Escrito por | Written by Bruno



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aqui falei do Sweet, o livro de Yotam Ottolenghi e Helen Goh, que é uma verdadeira perdição, com vários tipos de sobremesas, todas elas com um ar que apetece arrancar das fotografias e comer imediatamente.

Esta é mais uma das receitas do livro, que correu muito bem. É um bolo com três camadas diferentes, cada uma a acrescentar sabor ao resultado final: primeiro, uma base de bolo, simples e com sabor a coco ralado; a seguir, uma camada de ameixas, que assam devagar no forno, deixando o sumo cair no bolo, tornando-o húmido e saboroso; finalmente, a terminar, uma gloriosa camada de merengue com amêndoa laminada. Cada fatia é uma pequena maravilha - e a receita adapta-se facilmente a quaisquer outras frutas da época que quiserem usar.

Bolo de coco, amêndoa e mirtilos | Coconut, almonds and blueberries cake

30/01/2018

Escrito por | Written by Bruno



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Sweet, o novo livro de Yotam Ottolenghi e Helen Goh, é um daqueles livros que apetece comer. A capa, as fotografias lá dentro, tudo tem um óptimo aspecto - e a variedade de receitas é grande, de biscoitos a bolos, passando por gelados, cheesecakes e outros.

Um destes fins-de-semana “estreei” finalmente o livro. Era um daqueles dias de Inverno londrino, cinzento e chuvoso, em que não apetece ir à rua - a casa está quente, há um filme na televisão, há música na cozinha e o forno já está ligado, à espera. Esta receita foi a escolhida - um bolo sem grandes complicações, com bons ingrediente e ideal para aquecer o espírito.

Bolo de chocolate e azeite | Chocolate and olive oil cake

22/11/2017

Escrito por | Written by Bruno



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Desde que vi esta receita no Smitten Kitchen, o incontornável blog da Deb Perelman (a sério, sigam-na se ainda não o fazem) que fiquei mortinho por experimentar. Para já porque o bolo tinha um aspecto delicioso, mas também pelos ingredientes, que eram fora do normal, pelo menos para mim. Um bolo sem manteiga, sem ovos, com azeite - e uma colher de vinagre!

Os dias iam passando, e a receita enchia-se de comentários de pessoas que tinham experimentado o bolo - e adorado. E a minha vontade de tentar também crescia com eles. Acabei finalmente por fazê-lo, seguindo fielmente a receita, com a única excepção da decoração - A Deb Perelman usa apenas a cobertura, mas achei que ficava bem juntar alguma fruta e não me arrependi! Gosto muito do toque fresco e sumarento das framboesas em conjunto com o chocolate. Aliás, usei as framboesas da segunda vez - o bolo é tão bom que já o fiz duas vezes (e da primeira vez usei mirtilos, que também ficaram óptimos).

Bolo de limão e mirtilos | Lemon and blueberry cake

20/10/2017

Escrito por | Written by Bruno



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Há dias ideais para fazer bolos. Geralmente ao fim-de-semana, quase sempre ao domingo à tarde - talvez para tentar prolongar mais um pouco o dia, para melhorar o lanche, para não pensar na segunda-feira que está quase a chegar. Ou, simplesmente, porque sim. Não são precisas grandes razões para fazer um bolo.

Este bolo é simples, rápido e saboroso. A massa não tem floreados, mas os mirtilos e a cobertura glacé de limão dão-lhe todo o sabor. Vai uma fatia?

Encontrei a receita original no Kitchen Stories.

Bolo de bolacha | Biscuit cake

11/09/2017

Escrito por | Written by Bruno



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O bolo de bolacha é um verdadeiro clássico. É um dos bolos mais simples de fazer, mas a simplicidade esconde um sabor que faz parte da minha infância - e, desconfio, da infância de muitos mais (provavelmente porque não havia festa de anos onde não houvesse um bolo destes).

Foi só quando fui para Lisboa que descobri o outro bolo de bolacha, com natas e doce de ovos, mas nunca me convenceu. Falta-lhe tudo o que este tem: o sabor do café e o creme de manteiga. As bolachas esmigalhadas por cima, para dar textura. O prazer de cortar uma fatia e ver aquelas camadas de bolacha no interior. Tudo isso faz parte da maravilha que é este bolo - e para mim, o outro não chega perto.

Estava com saudades e fiz um no fim-de-semana. Segui a receita da Bíblia do Pantagruel - e, como sempre, não falhou.