Salsichas no forno com batatas e pimentos | Roast sausages with potatoes and red peppers
05/12/2017
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01/12/2017
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Já há algum tempo que andava com vontade de fazer pão em casa. Nunca me aventurei muito por esse mundo, tirando a altura em que tínhamos uma máquina de fazer em pão em casa que usámos durante algum tempo. Ter voltado agora aos blogs, e ter recomeçado a seguir com mais atenção o que outros vão fazendo, fez aumentar esta vontade - principalmente ao ver rubricas como a Vamos Fazer Pão? no Cinco Quartos de Laranja, na qual a Isabel não só publica regularmente receitas para fazer em casa, mas também incentiva toda a gente a experimentar.
A vontade estava, por isso, cá. Só faltava um catalisador - e esse chegou, finalmente, através do Lisboeta, o excelente novo livro do chef Nuno Mendes, altamente recomendável e do qual hei-de falar por aqui em mais detalhe. À medida que folheava o livro ia aumentando o número de receitas que queria experimentar - e assim que cheguei às páginas finais e me cruzei com a receita de pães com chouriço, pensei que tinha de ser desta - tinha mesmo de me aventurar no pão!
A partir daí foi só pôr mãos na massa - e ainda bem. Os pães ficaram óptimos e fizeram sucesso (desapareceram num instante, o que é sempre bom sinal!). E agora que estou “iniciado”, vou ter mesmo de começar a dedicar-me um pouco mais ao pão. Pode ser que em breve comecem a aparecer por aqui outras variedades!
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27/11/2017
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Num daqueles dias em que nos apercebemos que já não falta muito para o almoço e não temos nenhuma ideia sobre o que fazer, encontrei esta receita na revista do supermercado Waitrose. E ainda bem - é um prato simples de fazer, muito saboroso, e que deu uma refeição aprovadíssima.
Acompanhei com arroz basmati, cozinhado num pouco de óleo de coco, para dar sabor.
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24/11/2017
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Andava à procura de receitas de gelados de Outono quando encontrei, no site da Saveur, esta receita de gelado de figo. Atraiu-me o gelado em si, de aspecto cremoso, misturado com aquele vermelho vivo dos figos - e atraiu-me a receita, que parecia simples e sem necessidade de grandes complicações para fazer brilhar o sabor. Tinha de experimentar.
O gelado é mesmo bom, pelo menos para quem gosta de figos. E é tão simples - a base é um gelado de nata, que só por si já é uma pequena maravilha, cremoso como poucos. Juntando-lhe a polpa dos figos desfeita numa calda de açúcar e mel, obtém-se um gelado que apetece comer e repetir, com uma textura perfeita, um sabor doce e perfumado, ideal para as noites cada vez mais frias deste Novembro.
E era mesmo disso que eu estava à procura - o perfeito gelado de Outono!
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22/11/2017
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Desde que vi esta receita no Smitten Kitchen, o incontornável blog da Deb Perelman (a sério, sigam-na se ainda não o fazem) que fiquei mortinho por experimentar. Para já porque o bolo tinha um aspecto delicioso, mas também pelos ingredientes, que eram fora do normal, pelo menos para mim. Um bolo sem manteiga, sem ovos, com azeite - e uma colher de vinagre!
Os dias iam passando, e a receita enchia-se de comentários de pessoas que tinham experimentado o bolo - e adorado. E a minha vontade de tentar também crescia com eles. Acabei finalmente por fazê-lo, seguindo fielmente a receita, com a única excepção da decoração - A Deb Perelman usa apenas a cobertura, mas achei que ficava bem juntar alguma fruta e não me arrependi! Gosto muito do toque fresco e sumarento das framboesas em conjunto com o chocolate. Aliás, usei as framboesas da segunda vez - o bolo é tão bom que já o fiz duas vezes (e da primeira vez usei mirtilos, que também ficaram óptimos).
20/11/2017
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Chegou o Outono, e com ele os ingredientes próprios da época. A temperatura desce (enfim, pelo menos aqui em Londres) e começa a apetecer outro tipo de comidas - comida aconchegante, que nos aqueça e nos ajude a enfrentar os dias cada vez mais curtos.
Este prato tem alguns dos melhores sabores de Outono, e a vantagem de ser um prato de forno - ideal para preparar, deixar a cozinhar e ir conversar, ou abrir uma garrafa de vinho, ou petiscar qualquer coisa enquanto se espera. Comida simples, comida generosa e boa. Ah, e o molho do assado é extraordinário - é melhor ter algumas fatias de um bom pão à mão, porque vai apetecer molhá-lo na travessa...
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17/11/2017
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Há alturas em que os hamburgers de fast food (McDonald's, Burger King, Five Guys…) são uma escolha válida, principalmente quando o tempo é um factor importante. No entanto, em termos de hamburgers, a minha preferência vai para as hamburgerias que tratam a comida um pouco melhor - e com um pouco mais de tempo -, seja para combinações de sabores mais clássicas (o hamburger simples, o cheeseburger) ou mais elaboradas, onde a criatividade consegue criar algumas ideias bem interessantes. Aliás, a multiplicação de restaurantes oferecendo aquilo a que acabou por se chamar “hamburger gourmet” é um bom sinal de que o fast food deixou de ser a única opção generalizada - e todos nós ficamos a ganhar.
Sendo uma comida tão simples - carne picada no pão -, o hamburger é extraordinariamente versátil. Fazê-lo em casa tem a vantagem de podermos escolher exactamente os ingredientes que queremos usar e em que quantidades, ajustando o sabor final ao gosto de cada pessoa. Vale a pena preparar uma quantidade maior de hamburgers do que a que planeamos usar, congelando alguns para próximas refeições. Assim, sempre que voltar a apetecer, basta descongelar, preparar os acompanhamentos e cozinhar tudo - e essa é a parte rápida. Não tanto quanto o fast food, mas muito mais saboroso.
Neste caso, não inventei muito - este hamburgers são basicamente cheeseburgers com bacon. Mas têm alguns toques interessantes - a cerveja adicionada ao hamburger, o molho com whiskey a ir um pouco para lá de uma simples mistura de maionese e ketchup…
Claro que não é a mais saudável das escolhas para um almoço. Mas, às vezes, sabe mesmo bem.
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13/11/2017
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Um dos nossos programas de fim-de-semana preferidos, especialmente quando o tempo ajuda, é dar um salto ao mercado. A poucos quilómetros de casa temos a vila de Kingston-Upon-Thames, que tem um óptimo mercado ao ar livre - não muito grande, mas com umas quantas bancas com muito boa fruta, legumes e óptimo pão. Há também várias bancas de comida de rua, o que faz com que seja ideal para comprar frescos no mercado e depois sentar a almoçar ao ar livre.
Num destes fins-de-semana demos um salto ao mercado e valeu bem a pena. Trouxe marmelos, romãs, figos, morangos, framboesas - e encontrei à venda cogumelos chanterelle, com muito bom ar. Por impulso, resolvi comprar uns poucos, sem saber muito bem o que iria fazer com eles. Quando cheguei a casa, pus-me a pesquisar à procura de ideias, e acabei por resolver fazê-los assim, simples, salteados, com o chouriço a ajudar ao sabor.
Serviu de entrada ao jantar, e foi uma óptima escolha. O chouriço ficou crocante, as pontas dos cogumelos também, e o sabor estava óptimo. Hei-de voltar ao mercado para ver se ainda consigo encontrar mais uns quantos!
10/11/2017
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Não sendo propriamente um doce tradicional em Portugal, os marshmallows são bastante populares aqui em Inglaterra, especialmente em feiras ou festas - e principalmente nos meses frios. São óptimos aquecidos sobre fogo até começarem a derreter, e, se feitos em casa, sabem ainda melhor. São também bastante versáteis, sendo fácil acrescentar sabores à receita-base, que não é mais que uma mistura de açúcar, claras em castelo e gelatina.
Esta receita saiu bem, e rendeu cerca de 30 a 40 marshmallows. Usei um maçarico para os queimar, mas a chama do fogão também serve bem. Ou uma fogueira ao ar livre, se tiverem acesso fácil a uma!
Uma nota sobre o golden syrup - este é um tipo de calda de açúcar invertido, que ajuda a evitar que se formem cristais de açúcar, logo ajuda a que o ponto de rebuçado esteja estável e suave. Em alternativa, pode-se usar corn syrup ou xarope de glucose.
Penne improvisados com cogumelos, chouriço, pesto e pistácios | Improvised penne with mushrooms, chouriço, pesto and pistachios
06/11/2017
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A 25 de Outubro de 2005, em Roma, foi fundada a International Pasta Organisation, uma associação internacional sem fins lucrativos de produtores de massa. Talvez a acção mais visível desta associação tenha sido propôr o dia da sua fundação para ser o Dia Mundial da Massa - World Pasta Day. A ideia pegou e, a cada 25 de Outubro, as secções de curiosidades de alguma imprensa - bem como contas de Instagram e Facebook por esse mundo fora - enchem-se de conteúdos sobre a pasta, um dos principais legados que Itália deu ao mundo.
Nunca liguei a este dia, mas este ano apeteceu-me "celebrar", cozinhando massa - embora só a esteja a publicar hoje, esta foi a receita que fiz no dia 25. E é uma comida ideal para fazer a um dia de semana - é uma massa que já faço há anos, sempre adaptada ao que tiver no momento. Já a fiz com pinhões, com chouriço fuet, com halloumi, com outros tipos de massa - e hei-de fazê-la com muitas outras variantes. Mas desta vez saiu assim - cogumelos, chouriço, pesto e pistácios. Acho que o Dia da Massa não terá ficado com razões de queixa!
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03/11/2017
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O Negroni está na moda. À noite, em locais que servem cocktails, é muito comum ver copos com o inconfundível tom avermelhado desta mistura perfeita de gin, campari e vermute tinto. E ao contrário de tantas outras modas, esta é justificada.
Conta a lenda que o Negroni foi inventado em Florença, no início do século XX, quando o Conde Camillo Negroni entrou no Caffè Casoni e pediu que lhe fizessem um Americano (gin, vermute tinto e água com gás), mas um pouco mais forte, com gin em vez de água (tudo fica melhor com um pouco de gin, convenhamos). O cocktail herdaria o nome do Conde e chegaria assim aos nossos dias.
Fazer um Negroni não tem muito que saber - basta juntar iguais quantidades dos três ingredientes, colocar uma pedra grande de gelo e um twist de casca de laranja (ou uma rodela). Limão também serve (não tinha laranjas em casa quando fiz o da foto, por isso foi mesmo com limão). Como de costume em cocktails, há umas quantas variações a partir da receita original: usando prosecco em vez de gin obtém-se um Negroni Sbagliato; com whiskey em vez de gin passa a ser um Boulevardier (que recomendo!); um Old Pal usa vermute branco em vez de tinto e whiskey de centeio canadiano em vez de gin... e por aí fora. Mas o original é incontornável - e tão simples de fazer que não há desculpa para não o experimentar.
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