Muffins de Natal

20/12/2018

Escrito por | Written by Bruno



A Aquila, revista de “grandes ideias para miúdos inquisitivos”, é uma revista inglesa para crianças, cheia de artigos interessantes, experiências, jogos e textos diversos, sempre subordinados a um tema (a ciência da luz, teoria dos jogos, pop art, utopias, as ideias de Stephen Hawking…) e feita de forma interessante e inteligente para despertar o interesse dos miúdos por saber mais, de forma divertida.

Somos assinantes, e os rapazes cá de casa (principalmente o mais velho) gostam sempre de folhear a revista e explorar cada um dos números. A edição deste mês tinha por tema “Charles Dickens” e estava cheia de informação sobre Dickens e sobre a época vitoriana em geral. Lá pelo meio, havia uma receita para uns muffins de Natal, inspirada nos Plum Duffs vitorianos. Assim que o rapaz a viu, disse que queria experimentar - e assim fizemos. É uma receita ideal para trazer os mais pequenos para a cozinha, só com alguma ajuda dos adultos (para cortar as ameixas, para derreter a manteiga ao lume…); eles adoram poder fazer os seus próprios bolos - e comê-los no final!

Duas notas sobre ingredientes - o mincemeat é tipicamente inglês e usado em vários dos doces tradicionais natalícios (principalmente as omnipresentes mince pies). É uma mistura, entre outros, de frutas secas, especiarias e gordura animal, de sabor doce e frutado. Encontra-se em Portugal em lojas especializadas em produtos de importação, como a Glood. Se quiserem aventurar-se a fazer a vossa própria versão, aqui ficam duas receitas do David Lebovitz - uma mais tradicional e outra mais rápida e sem qualquer produto animal. O outro ingrediente tipicamente inglês é o mixed spice, também largamente utilizado em doces natalícios - não é mais que uma mistura de canela, noz-moscada e pimenta-da-Jamaica (por vezes também com cravinho), e pode ser facilmente substituída por umas pitadas dessas especiarias.

E pronto - amanhã entramos de férias. Boas Festas a todos!

Almôndegas com limão e raiz de aipo

18/12/2018

Escrito por | Written by Bruno



Mais uma receita do “Simple”, de Yotam Ottlenghi. Sei que já por várias vezes que trouxe aqui receitas deste livro, mas não é por menos - são receitas muito interessantes, muito saborosas, e com vários graus de “simplicidade” que dão muito jeito (receitas com poucos ingredientes, ou rápidas de fazer, ou que basta preparar tudo, levar ao forno e deixar estar, ou…).

Esta receita combina uma série de sabores interessantes - das especiarias, do limão… - e usa um vegetal que é mais comum aqui em Inglaterra que em Portugal - a raiz de aipo. Como o nome indica, é uma variante do aipo cultivada para aproveitar a sua raiz, um bolbo grande e comestível, que é versátil na cozinha e tem um sabor interessante, mais suave do que os mais comuns talos de aipo. Vale a pena tentar encontrá-lo e explorá-lo um pouco.

Como podem ver na foto, servi as almôndegas colocando um pão achatado (um chapati, neste caso) no prato, cobrindo com um pouco de cuscus simples, e, finalmente, servindo as almôndegas por cima, para o cuscus absorver o molho e o sabor do prato. Uma salada fresca seria também uma boa opção.

Frango assado com ervas aromáticas

11/12/2018

Escrito por | Written by Bruno



Tenho andado com pouco tempo para o blog - com o Natal já aqui à porta, esta altura torna-se sempre mais complicada, com várias coisas para deixar fechadas no trabalho antes de entrar em férias. Há sempre outras coisas que ficam para trás e arranjar tempo para escrever receitas tem sido uma delas.

Ainda assim, estou a tentar. Por isso mesmo, aqui fica este frango assado, que fizemos há dias e ficou muito bom. A receita inspira-se numa do Jamie Oliver que encontrei há já alguns anos. Na altura gostei da ideia de introduzir ervas aromáticas sob a pele do frango, para dar sabor à carne durante a assadura. Uso esta técnica desde essa altura, variando as ervas consoante o que tiver à mão.

Sendo assim, é uma receita que podem adaptar como vos apetecer - diferentes misturas de ervas e temperos darão diferentes resultados e dão-vos uma boa margem de manobra para serem criativos. Ou então, se preferirem, sigam a receita tal como está aqui em baixo - garanto que esta combinação dá um bom resultado!

Guisado de frango com lentilhas

29/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



A cozinha marroquina (bem como a do resto do Norte de África - e também do Médio Oriente) interessa-me bastante. Infelizmente, é um interesse à distância - nunca visitei Marrocos, por isso resta-me pesquisar receitas e artigos sobre ingredientes e técnicas de cozinha. E experimentar, claro.

Orange Blossom and Honey’, de John Gregory-Smith, é um bom livro que se foca exclusivamente em Marrocos (á aqui o tinha trazido, quando publiquei a receita deste guisado de borrego com amêndoas). Esta é a versão do autor de Rfissa, um prato tradicional marroquino. Tal como disse quando publiquei o guisado de borrego, não consigo avaliar a autenticidade da receita, mas confirmo sem hesitação que o sabor é óptimo.

O frango é guisado numa mistura de cebola, tomate, várias especiarias (incluindo ras-el-hanout, uma mistura de especiarias; geralmente inclui especiarias como cardamomo, canela, craving, paprika, noz-moscada e outras, mas cada fabricante - ou cada loja - faz a sua própria mistura) e caldo, sendo também acrescentadas lentilhas e ervilhas secas (split peas, são ervilhas amarelas secas e cortadas ao meio; aqui são relativamente simples de encontrar, mas se não conseguirem comprá-las, aumentem a quantidade de lentilhas), que absorvem o caldo e todo o sabor do guisado. No final da cozedura, a carne deverá estar quase a desfazer-se e a separar-se facilmente do osso. O guisado é servido sobre tiras de pão (chapatis ou qualquer outro tipo de pães achatados resultam bem) e com ovo cozido a decorar.

Preparem a receita com alguma antecedência - embora seja um prato simples de preparar, a cozedura demora algum tempo. Abram um vinho, ponham uma música a tocar e esperem até estar pronto. Acreditem que o resultado final vai fazer valer a pena a espera.

Butter chicken

20/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



Hoje volto ao livro “The Curry Guy”, do Dan Toombs, o mesmo que usei durante a Semana Indiana aqui no blog, durante a qual publiquei receitas para um molho-base de pratos indianos feitos à maneira inglesa, para pães naan, para arroz pulau e, finalmente, para um Chicken Tikka Masala. A receita de hoje não usa a mesma técnica do Tikka Masala - desta vez não é preciso usar o molho-base e tudo pode ser feito de raiz. E, apesar da longa lista de ingredientes, não é uma receita difícil - simplificando, trata-se de marinar pedaços de frango numa mistura de especiarias, grelhar esse frango e depois preparar um molho de cebola, tomate e especiarias, juntar-lhe o frango e servir. É um pouquinho mais do que isto, mas não muito.

O resultado final é um dos pratos clássicos, pelo menos dos restaurantes indianos fora da Índia (o conceito de British Indian Restaurant recipes, de que falei no primeiro post da tal semana indianahttps://pontoespadana.blogspot.com/2018/07/india-e-reino-unido-semana-indiana.html ), com um molho intenso e cremoso a acompanhar um frango de tempero forte e muito saboroso (aliás, se compararem as receitas, verão que foi o mesmo frango que usei no Tikka Masala).

As especiarias que uso na receita podem ser complicadas de encontrar, a menos que encontrem lojas especializadas - ou sites que enviem por correio. De qualquer modo, usem a lista de ingredientes como uma base - ajustem se precisarem, ou se preferirem. O resultado será diferente, mas provavelmente continuará a ser saboroso e interessante.

A única diferença que introduzi face à receita original do Dan Toombs foram as cebolas fritas - tinha uma embalagem em casa e pareceu-me ideal para polvilhar por cima do caril, antes de servir. De resto, as quantidades da receita são as mesmas. Acompanhei com arroz e pães naan caseiros.

Mini-hamburgers de borrego e pistácio com molho de iogurte e sumac

14/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



Há dias, quando coloquei aqui a receita de halloumi panado com za’atar, escrevi que o tinha feito para um almoço com vários pratos pequenos para partilhar. Hoje trago outro desses pratos. A receita foi retirada do “Simple”, de Yotam Ottolenghi, que já aqui trouxe. Como o nome do livro indica, a receita é rápida e simples de fazer. O único ingrediente menos comum é o sumac, de que vale a pena falarmos.

O sumac é uma especiaria muito usada na cozinha do Médio Oriente, feita a partir de frutos secos e pulverizados da planta com o mesmo nome (sumac é o nome árabe, sendo o português sumagre, mas julgo que não é comum encontrar a especiaria à venda sob esse nome - corrijam-me, por favor, se não for assim!). Os frutos são pequenos, de cor vermelha, dando um tom vermelho-escuro à especiaria. Esta tem um sabor ácido, a fazer lembrar o limão, e fica bem em quase tudo. Foi uma óptima descoberta para mim - comecei a usá-lo em vários pratos, geralmente no fim de cozinhá-los e antes de servir. Até os rapazes cá de casa gostaram e começaram a pedir-me para pôr nos pratos deles também.

Onde comprar sumac em Portugal? Numa pesquisa rápida no Google encontrei à venda no Corte Inglés, mas também em sites como o Ayur, o Rota das Índias ou o Glood. Suponho que seja ainda mais fácil encontrá-lo em qualquer loja local especializada em produtos destas regiões.

Quanto à receita propriamente dita, nada mais simples - basta fazer o molho e depois preparar e cozinhar os mini-hamburgers (podem fazê-los maiores, se preferirem, mas aqui a ideia era fazer pratos de pequenas quantidades, para partilhar). Sirvam o molho bem frio e os hamburgers quentes e verão que a combinação é óptima.

Bolo de alperce e amêndoa com cardamomo e água-de-rosas

09/11/2018

Escrito por | Written by Bruno


É sexta-feira, o fim-de-semana está à porta e o Outono já se sente em força (em Londres estarão 13º este fim-de-semana, com alguma chuva - um pouco mais em Lisboa, mas não muito). Altura ideal para dias caseiros, a preguiçar, a ouvir música, a ler um livro. Para pôr água para o chá a aquecer e cortar uma fatia de bolo caseiro. Tal como este.

A receita é da Nigella Lawson (que ainda não tinha “passado” por este blog - tenho de me dedicar mais a explorar os livros que temos em casa), do livro “Simply Nigella” e não custa nada a fazer. É quase só juntar os ingredientes, triturar tudo e levar ao forno. Quase, mas não exactamente, porque o sabor está nos detalhes - nos alperces fervidos com cardamomo, na água-de-rosas, no doce de alperce. Tudo combinado para um bolo simples e óptimo para estes dias. Bem me apetecia uma fatia agora…

Só um detalhe - a Nigella usa pistácios triturados para decorar o bolo, que fica mais bonito. Eu usei amêndoa laminada só porque não tinha pistácios - mas sintam-se à vontade para decorarem como melhor entenderem!

Macarons de limão

06/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



Há uns anos, esta foi provavelmente a receita que mais trabalho me deu. Naquela altura, parecia que toda a gente sabia fazer macarons - era a receita mais popular por esses blogs fora, e quase sempre com resultados impressionantes. Eu gostava muito da aparente simplicidade desta especialidade francesa e da variedade quase inesgotável de recheios diferentes que se podiam usar. Por isso mesmo, resolvi tentar aprender a receita - e não desistir enquanto não conseguisse.

Foram para aí umas oito ou nove tentativas. Em algumas delas, os “macarons” foram directamente para o lixo, porque não estavam de todo capazes. Em alguns casos por causa do método em si (ingredientes pouco misturados, ou misturados demais), noutros por causa da temperatura do forno, noutros ainda por causas misteriosas que não consegui perceber. Mas fui insistindo e experimentando receitas diferentes.

Foi só quando encontrei o livro “Macarons”, do chefe de pastelaria francês Pierre Hermé, que finalmente cheguei lá. Segui a receita à risca, com todas as temperaturas controladas e todos os passos interiorizados antes de começar. E dessa vez, no início de 2012, saiu bem. Na altura publiquei a receita no Cozinha Com Tomates (há mais duas variações de sabores nesse blog, se as quiserem procurar) e desde então que tenho sempre feito os macarons da mesma forma, seguindo a receita à risca - e sempre com bons resultados.

Desta vez, contudo, arrisquei o impensável - usar uma receita diferente. Comprei recentemente o livro “How Baking Works”, de James Morton, que recomendo a toda a gente. Morton ensina os básicos de uma série de diferentes receitas e tipos de massa, explicando o porquê de cada um dos passos e qual o impacto no resultado final. A partir da receita básica, indica depois variantes e dá sugestões para formas de a adaptarmos segundo a nossa criatividade. Acreditem - aprende-se bastante com este livro, e os resultados são muito bons. Por isso mesmo, quis experimentar a receita de macarons de Morton, que usa uma técnica diferente (e mais simples) da de Pierre Hermé. Acabei por usar as mesmas quantidades de Hermé, mas seguindo o método de Morton - e o resultado não podia ser melhor. Todos os macarons sairam perfeitos e bonitos - e fizeram sucesso.

Algumas notas caso se queiram aventurar pela primeira vez: a receita parece extremamente simples (descontando os corantes, os macarons propriamente ditos só levam 4 ingredientes, os restantes são para o recheio), mas o equilíbrio entre esses ingredientes é relativamente frágil. Algum passo mal executado pode estragar o resultado final. Leiam a receita primeiro, habituem-se a ela, se algo não estiver claro perguntem - ou usem o YouTube, que é óptimo para perceber coisas como qual a consistência exacta da massa. E não desesperem - assim que conseguirem acertar com a receita (e, se tiverem sorte, pode ser logo à primeira vez), provavelmente nunca mais vos correrá mal.

Barriga de porco com mistura de cinco especiarias

01/11/2018

Escrito por | Written by Bruno



Confesso que a ideia de fazer esta barriga de porco veio da receita da salada que publiquei há dias - no livro 'Simple', de onde retirei a receita da salada, Yotam Ottolenghi referia que a mesma acompanharia bem um churrasco ou um prato de barriga de porco. Como gosto muito de barriga de porco, pareceu-me boa ideia - e melhor ainda se temperasse a carne com a mesma mistura de cinco especiarias que tempera a salada (na receita da salada tenho algumas notas sobre esta mistura de especiarias, caso não a conheçam).

A partir daí, foi só cozinhar. E a receita é do mais simples que se pode fazer - só precisam de um bom naco de carne e dos temperos. Depois é esfregá-los na carne e levar ao forno.

Ah, e precisam de um secador. Parece ridículo, mas ainda é a melhor forma que encontrei de secar a pele, e ela precisa de ser mesmo - mesmo! - bem seca antes de ir ao forno, para que possa assar bem e tornar-se estaladiça.

Salada de pêssego, framboesa e mistura de cinco especiarias

31/10/2018

Escrito por | Written by Bruno



Yotam Ottolenghi tem um livro novo que promete nada menos que simplicidade - o livro chama-se “Simple” e a ideia é apresentar receitas que sejam simples, nas várias acepções que a palavra pode ter na cozinha - receitas com poucos ingredientes, ou talvez receitas rápidas, ou talvez aquelas em que basta pôr tudo numa panela ou numa assadeira, deixar a cozinhar e não termos mais de nos preocupar com nada.

O livro tem seis categorias diferentes de simplicidade e cada receita é classificada com uma ou mais delas. Sendo assim é fácil encontrar ideias para quando temos pouco tempo, ou quando queremos preparar algo com antecedência. Ainda assim, há muita variedade no livro - e nenhuns compromissos no sabor. Já tenho várias receitas apontadas para começar a experimentar, mas a primeira foi… uma salada.

Não é uma salada qualquer - é fresca e saborosa, com as frutas a casar muito bem com o agrião e as especiarias. E é bonita, com o amarelo do pêssego, o vermelho das framboesas e o roxo do radicchio a saltarem à vista por entre o verde do agrião! No livro, Ottolenghi sugere que é um acompanhamento que resulta muito bem numa refeição de churrasco ou com uma barriga de porco assada no forno - e foi precisamente daí que tive a ideia de fazer uma barriga de porco com a mesma mistura de especiarias, que publicarei aqui nos próximos dias (Nota - já está publicada aqui!). Não me arrependi - a salada foi uma óptima escolha!

Uma nota rápida sobre os ingredientes - a mistura de cinco especiarias é muito usada na cozinha chinesa e inclui geralmente anis-estrelado, cravinho, canela, pimenta de Sichuan e sementes de funcho (embora haja outras variações). Deverá ser fácil de encontrar em lojas orientais, embora possam preparar as vossas próprias misturas em casa, se se quiserem aventurar. O radicchio é uma espécie de chicória roxa, muito comum em Itália (que lhe dá o nome) - podem substituir por outros tipos de chicória, se preferirem. Finalmente, caso não consigam encontrar o maple syrup com facilidade, substituam por um fio de mel.

Halloumi panado com za'atar

17/10/2018

Escrito por | Written by Bruno


Uma das vantagens de Londres, pelo menos em termos gastronómicos, é o acesso mais facilitado a comidas e ingredientes que são muito pouco comuns em Portugal. Nestes quatro anos, tenho descoberto sabores e formas de cozinhar que desconhecia de todo, e que tenho começado a tentar integrar no que vou fazendo. Um bom exemplo foi quando me aventurei a fazer comida indiana - precisei de uma panóplia de especiarias, algumas complicadas de encontrar nos supermercados habituais onde faço compras. No entanto, não foi difícil encontrar outras lojas, com presença online, que se especializam em ingredientes indianos e enviam pelo correio.

Recentemente, contudo, descobri que tenho uma solução ainda mais perto - perto de um centro onde deixamos um dos rapazes para actividades aos sábados, há uma mercearia de bairro que tem uma quantidade impressionante de especiarias e outros ingredientes não só indianos, mas também do Magrebe e Médio-Oriente. Foi uma óptima surpresa - e tenho aproveitado para me abastecer de especiarias que já queria usar há bastante tempo mas ainda não tinha tido oportunidade de comprar.

Um dos ingredientes que comprei foi um frasco de za’atar, o nome árabe de uma planta da família do orégão, mas mais geralmente usado como nome de uma mistura de especiarias muito usada na região do Levante. Tradicionalmente é uma mistura de folhas secas de za’atar, sementes de sésamo, sumac em pó (outra especiaria muito interessante - hei-de falar nela noutro post) e sal. Por vezes são adicionadas mais algumas especiarias, mas esta é a lista básica. É uma mistura interessante, saborosa e que fica bem em quase tudo. Em Portugal encontra-se, mas pode ser difícil - numa pesquisa rápida consegui encontrar algumas lojas especializadas que o vendem.

Para inaugurar o frasco, resolvemos fazer esta receita simples, que foi parte de um almoço com vários pratos pequenos, para partilhar. A receita foi retirada do livro “Feasts”, de Sabrina Ghayour (já cá tínhamos falado dele), e não custa nada a fazer - basta cortar o halloumi, cobri-lo de ovo batido e za’atar e paná-lo. O resultado é óptimo, ou não fosse o halloumi um queijo óptimo para estas coisas. Em breve hei-de colocar por aqui mais umas quantas das receitas que fizemos nesse almoço!